A pesquisa Saúde e Qualidade de Vida dos Povos Indígenas, realizada entre 2015 e 2017, é mais um marco da trajetória percorrida pelo Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), pelos Conselhos Distritais de Saúde Indígena (Condisis) e pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) em cumprimento do objetivo maior: conhecer mais para atender melhor às necessidades dessas populações nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe.  

Esses estados têm 107.550 pessoas indígenas, o que representa 0,61% do total da população geral (IBGE, 2010). Mas quem são os/as índios/as que habitam esses estados nordestinos? Quais são as características e as circunstâncias de saúde e vida dessa população?  

O IMIP iniciou, em 2011, convênio com o Ministério da Saúde/Secretaria Especial de Saúde Indígena (MS/Sesai) para atuar de forma complementar na execução de ações voltadas às populações indígenas nos estados acima referidos. Novos profissionais foram somados ao quadro do IMIP para atuarem na atenção à saúde, qualificação profissional e no desenvolvimento de pesquisas voltadas àquelas populações.  

Em 2014, preocupado com as poucas informações e dados sobre os diversos aspectos da vida dos povos indígenas, o IMIP apresentou aos Condisis o projeto de pesquisa Saúde e Qualidade de Vida dos Povos Indígenas. Com o projeto aprovado, foi firmada uma parceria com os DSEIs de Pernambuco, Paraíba e Alagoas para sua realização.  

O estudo contou com uma equipe de pesquisadores e entrevistadores do IMIP e com equipes técnicas dos DSEIs e do Polo Base, que foram a vários municípios e aldeias para conhecer de perto, entrevistar e ouvir 1.259 indígenas, na faixa etária de 16 a 60 anos de idade, pertencentes a 21 etnias que se encontram distribuídas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe.  

Confira abaixo a pesquisa completa: