Dia Mundial de Combate à Asma: pneumologista do IMIP chama a atenção para os cuidados com a doença

Dia Mundial de Combate à Asma: pneumologista do IMIP chama a atenção para os cuidados com a doença

Dia Mundial de Combate à Asma: pneumologista do IMIP chama a atenção para os cuidados com a doença

Por Natália Santos
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O início de maio é sempre marcado pela conscientização através do Dia Mundial de Combate à Asma, comemorado anualmente na primeira terça-feira deste mês. A data é uma criação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que, através da Iniciativa Global Contra a Asma (GINA), chama a atenção para o tema com o objetivo de promover a prevenção, controle e tratamento da doença. 

A asma é uma doença inflamatória pulmonar comum e crônica que acomete as vias respiratórias inferiores, os chamados brônquios, que são os tubos responsáveis por levar o ar para os pulmões. A asma faz com que essas vias aéreas inchem, tornando-se estreitas e produzindo muco extra, o que dificulta a respiração. 

De acordo com Mirla de Sá, médica pneumologista do IMIP, os principais sinais que chamam atenção para a doença são tosse seca persistente, dificuldade para respirar, chiado e sensação de opressão no peito e redução de tolerância ao exercício físico. “Muitas vezes esses sintomas surgem após exposição à poeira, mofo e pêlos de animais, mudanças climáticas ou durante um episódio de infecção viral. É importante buscar um médico sempre que persistirem ou forem recorrentes para a investigação”, complementou.

A OMS estima que há cerca de 150 milhões de asmáticos em todo o mundo. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, há cerca de 20 milhões de brasileiros asmáticos, entre crianças e adultos, e, anualmente, ocorrem 350.000 internações devido a casos mais extremos, sendo a terceira maior causa de hospitalização no Sistema Único de Saúde (SUS).

O IMIP oferece atendimento multiprofissional, contando com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde que atuam na prevenção, diagnóstico e tratamento da asma. 

“O acompanhamento vai desde medidas não farmacológicas, como o cuidado com o ambiente (evitar exposições ambientais ou minimizá-las), prevenção de infecções (lavagem de mãos e uso de máscara, além de atualização vacinal) e o controle das comorbidades que podem estar relacionadas ao mau controle da doença, como rinite, refluxo ou obesidade, até os cuidados com o uso de medicações via inalatória – as famosas bombinhas. Devemos nos atentar sempre à técnica inalatória, que faz toda a diferença no controle da doença”, arrematou a médica.

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