IMIP é o único hospital filantrópico do Brasil entre os 14 escolhidos para UTIs inteligentes no SUS

IMIP é o único hospital filantrópico do Brasil entre os 14 escolhidos para UTIs inteligentes no SUS
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (18), em Brasília, a criação de uma rede nacional de hospitais e serviços de saúde inteligentes e de medicina de alta precisão dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre os 14 hospitais contemplados para receber unidades de terapia intensiva (UTIs) automatizadas, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife, será o único filantrópico, 100% SUS, do Brasil a integrar a rede com uma UTI inteligente.
“A inclusão do IMIP entre os 14 hospitais honra nossa história e renova nosso compromisso com quem mais precisa”, afirma a superintendente-geral do IMIP, Tereza Campos.
A iniciativa do Ministério da Saúde marca um avanço histórico ao reunir tecnologia avançada, alta especialização e cooperação internacional para modernizar o atendimento público, que envolve bancos de desenvolvimento, parceiros estratégicos e instituições de pesquisa.
O projeto prevê a implantação de 14 UTIs inteligentes interligadas em todas as regiões do país, além da construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), que será o primeiro hospital inteligente do Brasil.
A rede integra o programa Agora Tem Especialistas, do qual o IMIP faz parte, voltado para a expansão do atendimento especializado na rede pública. Segundo dados oficiais, o uso de tecnologias como inteligência artificial e big data pode reduzir em até cinco vezes o tempo de espera por atendimento de emergência, além de tornar diagnósticos e assistência especializada mais rápidos e precisos.
As UTIs inteligentes funcionarão de forma interligada em hospitais selecionados pelo Ministério da Saúde junto a gestores de 13 estados, distribuídos pelas cidades de Manaus, Dourados (MS), Belém, Teresina, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Brasília.
De acordo com o Ministério, os serviços serão totalmente digitais, com monitoramento contínuo, integração entre equipamentos e sistemas de informação. A tecnologia auxiliará na previsão de agravos, apoiará decisões clínicas, otimizará avaliações e permitirá a troca de conhecimento entre especialistas em diferentes regiões. Além disso, estarão conectados a uma central de pesquisa e inovação, ampliando a capacidade de resposta do SUS diante de emergências e fortalecendo a rede de saúde pública.
* Com informações da Agência Brasil


