Dia Mundial da Alergia: alergologista do IMIP detalha sintomas e principais formas de tratamento da doença
Dia Mundial da Alergia: alergologista do IMIP detalha sintomas e principais formas de tratamento da doença
De acordo com a OMS, doença é uma das mais frequentes do mundo, acometendo cerca de 35% da população mundial
Considerada uma das doenças mais frequentes do mundo pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a alergia acomete cerca de 35% da população mundial. Na segunda-feira, 8 de julho, o Dia Mundial da Alergia relembra a importância de estar atento aos sintomas e buscar o tratamento correto para a doença, que altera o sistema de defesa do organismo, fazendo com que os anticorpos reajam de forma exagerada ao contato com algumas substâncias.
As alergias respiratórias se manifestam principalmente como duas doenças: rinite alérgica e asma alérgica. Na primeira, os principais sintomas são coceira no nariz, obstrução nasal e espirros repetidos, já na asma, o paciente tende a sentir sensação de falta de ar, aperto no peito, pressão torácica e tosse seca. “Essas alergias são causadas principalmente pelos chamados aeroalérgenos. Eles são encontrados no ar, na poeira domiciliar e em estofados, colchões ou bichos de pelúcia, mofo ou pêlo de animais, principalmente gato e cachorro”, explicou Maria Cecília Figueira, médica alergologista do IMIP.
“Identificando esses sintomas, inicialmente é possível manejá-los por um clínico ou pediatra, mas quando são sintomas mais graves, o paciente deve procurar um especialista. O tratamento vai variar de acordo com o diagnóstico e a gravidade”, emendou Maria Cecília. A médica recomenda a realização de uma higiene ambiental em casa ou no trabalho para evitar o contato com ácaros e fungos que possam desenvolver a alergia.
Alergias alimentares
A alergia alimentar também é um tipo comum e frequente da manifestação da doença no corpo. Na infância, durante os primeiros meses de vida, a criança pode apresentar a alergia do tipo “proctocolite” após o contato com algumas proteínas, como a do leite de vaca ou ovo. Os principais sintomas são diarreia, evacuação com sangue ou assadura importante após o contato com essas substâncias.
“Os adultos podem apresentar novas alergias ao longo da vida ou uma alergia alimentar que não foi devidamente curada na infância. Em pacientes com casos mais graves, ela pode persistir na vida adulta, sem cura”, detalhou a alergologista, que prosseguiu: “o tratamento vai depender da doença. Esses casos devem ser acompanhados por um médico alergologista para que seja realizada uma investigação mais intensa”, complementou.