Neste Dia Mundial da Alergia, celebrado em 8 de julho, especialistas e entidades médicas unem esforços para reforçar a conscientização sobre a anafilaxia, uma reação alérgica grave que pode levar à morte se não for reconhecida e tratada rapidamente. O tema da campanha deste ano, “Anafilaxia: informação salva”, destaca a importância do diagnóstico correto, do acesso ao tratamento e da educação da população sobre os sinais de alerta.

A anafilaxia é uma reação alérgica sistêmica grave a substâncias como alimentos, medicamentos, picadas de insetos ou látex. “Os sintomas costumam surgir imediatamente ou minutos após o contato com o alérgeno. Os mais comuns são placas na pele e inchaço em olhos ou lábios, associados a outros sintomas como coriza, dificuldade para respirar, queda da pressão arterial e, em casos mais severos, perda de consciência”, explica Maria Cecília Figueira, médica alergologista e imunologista do IMIP.

A aplicação imediata da adrenalina via intramuscular é o tratamento de escolha nessa doença. No Brasil, estima-se que milhares de pessoas vivam com risco de anafilaxia sem saber. “Por isso, a necessidade de ampliar o conhecimento sobre o tema, tanto entre os profissionais de saúde quanto entre a população em geral”, orienta a médica.

Ao promover ações educativas, incentivar o uso de dispositivos de adrenalina auto injetável e melhorar o acesso ao diagnóstico, o Dia Mundial da Alergia se torna uma oportunidade fundamental para salvar vidas por meio da informação.