O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) inaugurou, na sexta-feira (19), a nova UTI de Cardiologia Pediátrica do hospital. Construída com recursos oriundos do Governo do Estado, a solenidade contou com a presença da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e da secretária Estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti.

A Superintendente Geral do IMIP, Tereza Campos, Superintendente de Atenção à Saúde, Adriana Scavuzzi, Superintendente de Ensino e Pesquisa, Fernando Augusto Figueira, o ex-presidente do IMIP e cirurgião cardíaco, Carlos Moraes, e o cirurgião cardíaco do hospital, Fernando Moraes. 

O novo setor, além de ter espaço físico mais amplo e confortável, com equipamentos mais modernos e seguros, expande em 40% o número de leitos para atender as crianças cardiopatas usuárias do SUS. Totalizando agora 10 leitos, o IMIP ampliará acesso ao diagnóstico e tratamento das doenças cardíacas no público infantil com redução do tempo de espera para cirurgias.

Sobre o serviço de Cardiologia Pediátrica no IMIP

O serviço de Cardiologia Pediátrica do IMIP é uma referência nacional no tratamento dos problemas cardíacos da infância para crianças do SUS, inclusive no transplante cardíaco pediátrico.

Atualmente, a Clínica de Cardiologia Pediátrica conta com uma enfermaria com 17 leitos, quatro consultórios para atendimentos ambulatoriais e seis leitos exclusivos de UTI.

Em 2022, o IMIP realizou seis mil consultas ambulatoriais, três mil exames ecocardiográficos, 300 estudos e procedimentos hemodinâmicos e 188 cirurgias cardíacas – isso representa metade das cirurgias cardíacas pediátricas realizadas no Estado. A Instituição oferece ainda Serviço de Medicina Fetal, que atende gestantes com diagnóstico intraútero de cardiopatias congênitas.

As doenças perinatais, incluindo as malformações congênitas, são as principais causas de mortalidade infantil no Brasil. Neste grupo, as cardiopatias congênitas (alterações na estrutura ou função do coração que é desenvolvida ainda durante a gestação) necessitam de atenção especial. Dados epidemiológicos mostram que em cada mil nascimentos, cerca de 10 recém-nascidos serão portadores de malformação cardíaca, que se não forem diagnosticados e tratados adequadamente nos primeiros 30 dias de vida, cursam com alto índice de mortalidade.