Julho Verde: IMIP realizou nesta quinta (13) ação de prevenção de câncer de cabeça e pescoço

Julho Verde: IMIP realizou nesta quinta (13) ação de prevenção de câncer de cabeça e pescoço

Julho Verde: IMIP realizou nesta quinta (13) ação de prevenção de câncer de cabeça e pescoço

Por Juliana Guerra
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Julho é o Mês da Conscientização da Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço. A estimativa para 2023 é que 60 mil pessoas no Brasil sejam diagnosticadas com câncer desta natureza, das quais 60% devem ter um diagnóstico tardio, de acordo com a Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG), que promove atos em todo o país.

Por isso, o serviço de cirurgia dessa especialidade do IMIP realizou uma ação com orientações sobre prevenção e diagnóstico dos vários tipos de tumores, com distribuição de panfletos sobre os sintomas, fatores de risco e tratamento. O evento ocorreu na manhã desta quinta-feira (13), no ambulatório de atendimento e contou ainda com uma palestra com o cirurgião, Dr. Fernando Norberto.

O Serviço de Cabeça e Pescoço do IMIP, que integra o Centro de Assistência em Alta Complexidade em Oncologia do Instituto – CACON, faz em média 100 cirurgias por mês. Segundo o coordenador do setor, o cirurgião de Cabeça e Pescoço, Dr. Adilis da Fonte, os principais tumores são os da tireoide, cutâneos, glândulas salivares e tumores da cabeça e pescoço.

Quando os sinais aparecem, podem ser caracterizados por manchas brancas na boca, feridas com cicatrização demorada, dor, nódulos no pescoço, dificuldade para engolir ou respirar, mudanças na voz, rouquidão e dor de garganta persistentes. De acordo com o médico, caso os sintomas persistam, a pessoa deve procurar por assistência médica.

O diagnóstico tardio pode causar uma perda significativa da qualidade de vida durante e após o tratamento, na maioria dos casos com o comprometimento da fala e outras sequelas funcionais e psicológicas. Levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que, quando a doença é diagnosticada precocemente, as chances de cura ultrapassam a casa dos 80%. Entre os principais fatores de risco estão o tabagismo, o consumo de álcool e a infecção pelo HPV por meio de sexo oral.