Mortalidade materna: IMIP é referência em gravidez de alto risco

Mortalidade materna: IMIP é referência em gravidez de alto risco
No dia 28 de maio foi celebrado o Dia Nacional de Mortalidade Materna, cujo objetivo é chamar atenção para a saúde das mulheres durante a gravidez e o puerpério. O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), referência na área, desenvolve diversas ações com foco na prevenção e redução da mortalidade materna. Entre elas, estão a conscientização da população, realização de pesquisas para identificar as causas e fatores de risco, e treinamento de profissionais de saúde. Como resultado dessas ações, há oito meses o IMIP não registra morte materna.
De acordo com Gláucia Guerra, coordenadora do Centro de Atenção à Mulher, a hipertensão (incluindo pré-eclâmpsia e eclâmpsia), hemorragias graves e infecções são as principais causas de morte materna. “Para diminuir esse índice é importante garantir o acesso universal a métodos contraceptivos e à saúde, combatendo as desigualdades, além de oferecer pré-natal de qualidade, assistência qualificada ao parto, prevenção e tratamento de complicações”, explica.
A redução da mortalidade materna é um desafio global e tem um impacto significativo na saúde da população feminina. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são registradas 800 mortes maternas diariamente em todo o mundo, o que equivale um óbito a cada dois minutos. A maioria dos óbitos maternos acontece em mulheres com idades entre 20 e 39 anos.
O IMIP oferece diferentes tipos de acompanhamento, incluindo consultas ambulatoriais, internação (caso haja necessidade), e atendimento em situação de emergências. No pré-natal de alto risco, é importante aumentar o número de consultas e exames. “São ações fundamentais para monitorar a saúde da mãe e do bebê, identificar possíveis complicações precocemente e tomar medidas para preveni-las ou tratá-las”, afirma a coordenadora.