Novas vagas: Laboratório de Marcha do IMIP oferece serviço pioneiro na saúde pública pernambucana 

Novas vagas: Laboratório de Marcha do IMIP oferece serviço pioneiro na saúde pública pernambucana 

Novas vagas: Laboratório de Marcha do IMIP oferece serviço pioneiro na saúde pública pernambucana 

Por Natália Santos
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Com tratamento inédito na saúde pública de Pernambuco e um dos primeiros do Nordeste, o laboratório de marcha do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) foi inaugurado no mês de novembro de 2023 e, desde então, realiza atendimentos na unidade. O local proporciona trabalho de alta tecnologia para uma recuperação funcional e melhoria da qualidade de vida da população com algum tipo de deficiência física, abrangendo uma variedade de condições, como doenças neurológicas (AVC, doença de Parkinson, paralisia cerebral), pós-operatório de cirurgias de membros inferiores e amputações. 

Para participar, o paciente pode realizar a marcação por meio do sistema de regulação do Estado ou comparecer ao IMIP e fazer a inscrição no próprio laboratório de marcha. Eles passarão por uma triagem com a equipe multiprofissional para dar início ao tratamento. Por semana, são realizados cerca de 480 atendimentos fisioterapêuticos de reabilitação.

A equipe que integra o projeto é composta por 11 fisioterapeutas, ortopedista, cardiologista, neurologista, neurofisiologista e um coordenador. Por meio de uma abordagem multidisciplinar e integrada, o laboratório utiliza tecnologia avançada, incluindo câmeras de captura de movimento e aparelhos de eletromiografia de superfície, para realizar avaliações precisas e personalizadas do padrão de marcha de cada paciente.  

O tempo estimado para o tratamento é de dois meses, com sessões de reabilitação ocorrendo cinco vezes por semana. A iniciativa reforça o compromisso do IMIP em oferecer tratamentos de ponta para a população, alavancando a tecnologia para promover a saúde, a independência funcional e a qualidade de vida daqueles que enfrentam desafios de mobilidade. 

O serviço representa um novo marco na reabilitação física e motora do Estado. “No Brasil existem poucos laboratórios de marcha disponíveis no SUS e no Recife esse é o primeiro. Trata-se de um serviço que dispõe de alta tecnologia e que permite o registro computadorizado dos dados, análise eletromiográfica e gravação de vídeos para avaliação posterior”, celebra Marcela Oliveira, Coordenadora do Centro Especializado de Reabilitação do IMIP, que complementa: “Esse é um serviço que tem beneficiado pessoas com diferentes condições. Tanto crianças, como adultos com disfunções na capacidade de andar e que possuem doenças degenerativas ou neurológicas, ortopédicas e amputações.”

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