Profissionais do IMIP participam de missão humanitária com foco na saúde da mulher, em Angola

Profissionais do IMIP participam de missão humanitária com foco na saúde da mulher, em Angola

Profissionais do IMIP participam de missão humanitária com foco na saúde da mulher, em Angola

Por Natália Santos
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Pelo terceiro ano consecutivo, profissionais do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) viajaram para Luanda, capital da Angola, a fim de capacitar médicos e enfermeiros que atuam na saúde da mulher, com objetivo de diminuir os riscos de morte materna.

Fazem parte da ação a superintendente de Assistência à Saúde do IMIP, a ginecologista e obstetra Adriana Scavuzzi, e a coordenadora do Centro de Parto Normal do IMIP, a enfermeira obstetra Viviane Araújo.

Entre as ações realizadas no hospital em que as profissionais de saúde angolanas são treinadas, estão boas práticas na assistência pré-natal (baixo e alto risco), assistência ao parto, manejo das crises hipertensivas na gestação, profilaxia e tratamento das emergências obstétricas, reanimação neonatal e planejamento familiar.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice de morte materna e neonatal no país é um dos maiores do mundo. Sendo a hipertensão, hemorragia e infecção as principais responsáveis pela morte destas mulheres, o que representa cerca de 67% do total de óbitos. Importante ressaltar a subnotificação dos casos, uma vez que, de acordo com dados do governo local, em Angola, cerca de 50% dos partos ocorrem fora das instituições de saúde.

A ida ao país africano faz parte de uma colaboração técnico-científica com o Hospital Dom Calábria, na Itália. A Instituição italiana é responsável pela obra Divina Providência, uma missão humanitária em Luanda responsável por formar profissionais de saúde.

“Angola é um país muito pobre, com incidência altíssima de morte materna. O objetivo dessa parceria é trazer as boas práticas no parto humanizado e de saúde da mulher, que são preconizadas pela OMS e o Imip tem vasta experiência. Já podemos observar impacto positivo na rotina do hospital onde são realizadas as atividades práticas, como a adoção da profilaxia da hemorragia pós parto com ocitocina, presença dos kits de pré-eclâmpsias e reanimação neonatal dentro do Centro Obstétrico, e obviamente uma maior sensibilização das equipes”, afirmou Adriana Scavuzzi.

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