Referência no combate ao câncer infantil, IMIP reforça meta global da OMS

Referência no combate ao câncer infantil, IMIP reforça meta global da OMS
No Dia Internacional do Câncer Infantil, celebrado em 15 de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado para garantir maiores chances de cura. Enquanto nos países de alta renda mais de 80% das crianças diagnosticadas conseguem vencer a doença, em nações de baixa e média renda, como o Brasil, a realidade ainda é desafiadora.



Diante desse cenário, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) tem sido um farol de esperança para muitas famílias. A instituição é referência no tratamento do câncer infantil e teve um de seus maiores avanços terapêuticos reconhecidos em todo o país: o protocolo para Leucemia Linfoide Aguda (LLA), desenvolvido em parceria com o St Jude Children’s Research Hospital (EUA). A adoção nacional desse protocolo está permitindo que o Brasil alcance resultados semelhantes aos de países desenvolvidos. “Com isso, é esperada uma melhora significativa na sobrevida das crianças com LLA no Brasil”, afirma Mecneide Mendes, coordenadora da Oncologia Pediátrica do IMIP.
O protocolo do IMIP tem alcançado taxas de cura acima de 80%, podendo chegar a 96% em crianças com baixo risco. Atualmente, a média nacional ainda é inferior a 70%. Pernambuco registra cerca de 450 novos casos de câncer infantil por ano, sendo a leucemia a mais comum em crianças, e o IMIP atende cerca de 50% dessa população.
Com cerca de 1.500 consultas mensais para pacientes com suspeita ou diagnóstico de câncer infantojuvenil, o IMIP não apenas oferece atendimento médico de ponta, mas também um suporte essencial para crianças e famílias que enfrentam essa batalha. A instituição conta com 31 leitos de enfermaria e seis de UTI, além de serviços que incluem apoio psicossocial, odontológico e educacional.


Criado para aumentar a conscientização e mobilizar apoio, o Dia Internacional do Câncer Infantil lembra que a luta contra a doença exige compromisso, investimento e, acima de tudo, solidariedade. O câncer infantil não escolhe raça, cor ou classe social, mas, com esforço conjunto, é possível garantir um futuro mais promissor para muitas crianças.
