Um único doador é capaz de salvar até oito vidas. Por isso é tão importante fazer essa escolha e comunicar à família. O desejo precisa estar claro pois, no Brasil, a retirada de órgãos só pode ser realizada após a autorização familiar. 

A partida de um ente querido é sempre um momento muito difícil, mas através dessa corrente de solidariedade é possível transformar a dor em esperança para outras famílias, que aguardam ansiosas pela oportunidade de uma nova chance de vida. 

Até setembro de 2023, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) já havia realizado 5 mil transplantes, colocando a instituição como a número 1 em transplantes no Norte e Nordeste. Apesar dos números exitosos, a doação de órgãos ainda enfrenta barreiras devido à falta de informação da sociedade. A população precisa ser esclarecida sobre o processo de doação, e o quão importante é para diminuirmos a lista de transplante. 

O primeiro ponto é que não existe uma fila de transplantes, pois uma fila significaria um lugar garantido. O que existe é uma lista de receptores à espera de um órgão, que serão selecionados para recebê-los com base em critérios extremamente rígidos do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). São levados em consideração diversos fatores para a “posição” na lista, sendo o principal deles a gravidade do paciente. 

“Eventualmente surge a informação sobre pessoas que supostamente furaram a ‘fila’. Ao invés de estarmos preocupados com essas falsas informações, é necessário que a gente se preocupe em aumentar o número de doadores”, reforça Amaro Medeiros, coordenador da Unidade Geral de Transplantes do IMIP. 

IMIP: NÚMERO 1 EM TRANSPLANTES   

A Unidade Geral de Transplantes (UGT) do IMIP teve início em 2007, com a realização apenas de transplante renal adulto e pediátrico. Atualmente, o serviço realiza também transplantes hepático, cardíaco, córneas, medula e, simultaneamente, pâncreas/rim, coração/rim e fígado/rim  

“A grande maioria de pacientes necessita de rim ou de córnea. O IMIP, centro transplantador de excelência, convoca a sociedade a continuar ajudando essa população. Não existe transplante sem doação. Exerça seu direito de ser solidário. “Doe órgãos – Salve vidas”, reitera Amaro.