
Dia Mundial de higienização das mãos reforça importância do ato na prevenção de doenças
Reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos principais instrumentos para prevenção de doenças infecciosas, o ato de lavar as mãos tem um dia todo seu. Celebrado nesta segunda-feira (5), o Dia Mundial de Higiene das Mãos é um momento de conscientização da população para que adote esse cuidado pessoal à rotina de vida diária. E essa sensibilização deve começar logo na infância. Com a pandemia da Covid-19, o hábito de lavar ou higienizar as mãos com mais frequência foi amplamente divulgado em todo o mundo, como forma simples, segura e eficaz para evitar a propagação do vírus. Conversar com as crianças sobre a necessidade de lavar corretamente as mãos nunca foi tão importante. Este ato, apesar de simples, tem o poder de prevenir a contaminação precoce por vírus, vermes e bactérias que podem prejudicar a saúde do organismo, especialmente dos pequenos. A limpeza correta e regular do corpo é fundamental na prevenção de doenças. “A higienização das mãos, quando realizada do modo e frequência adequados, é uma das medidas mais importantes para prevenção de diversas infecções. Um hábito simples e fácil de se aprender, que deve ser estimulado desde a infância como uma prática eficaz para uma vida saudável”, afirma a pediatra do IMIP, Rhaissa Holanda. Incentivar este hábito na infância é essencial para garantir o bem-estar da criançada e, futuramente, termos adultos mais conscientes sobre os impactos positivos das boas práticas de higiene. Higienização correta Segundo a OMS, as mãos devem ser lavadas com sabão e em água corrente por 40 a 60 segundos. Qualquer sabão ou sabonete comum é eficaz para matar vírus como o da covid-19 ou da influenza. A técnica correta de lavagem das mãos inclui esfregar as palmas e as costas das mãos, entre os dedos, friccionar as pontas dos dedos na palma oposta e envolver o polegar oposto com a palma fechada. Álcool ou álcool em gel podem substituir a água e sabão quando estes não estiverem disponíveis, devendo ter concentração de ao menos 60%. Para os profissionais de saúde, a recomendação é que lavem as mãos sempre antes de tocar no paciente; antes de realizar procedimento asséptico; após risco de exposição a fluidos corporais; após tocar o paciente e após contato com superfícies próximas ao paciente.