Discutir os avanços do programa Útero é Vida e os próximos passos para ampliação, analisar sobre as propostas de indicadores de monitoramento e avaliação e planejar os comitês do programa. Esse foi o objetivo da oficina Útero é Vida realizada nesta quarta-feira (13.09) no IMIP, instituição escolhida pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) para coordenar o programa em Pernambuco, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e com o Ministério da Saúde.

O evento foi aberto pela Superintendente Geral do IMIP, Tereza Campos, que reforçou a importância de unir esforços na prevenção e tratamento do câncer do colo do útero.

Com a participação de especialistas estaduais e nacionais de áreas diversas da saúde, a oficina também contou com a participação da consultora de câncer da OPAS, Larissa Veríssimo, que reiterou o compromisso da organização com o Programa. “É um momento importante da atenção oncológica no Estado para fortalecer a iniciativa global na estratégia de eliminação do câncer do colo do útero”, disse Larissa.

De acordo com a coordenação técnica do projeto, Letícia Katz e Jurema Telles, é importante unir esforços para fortalecer a linha de prevenção. “Precisamos ir a campo diagnosticar as pessoas e também fortalecer a linha de prevenção”, pontuou a oncologista Jurema Telles, que coordena o CACON-IMIP. Além da OPAS, o Programa Útero é Vida conta com a colaboração e participação de instituições internacionais como a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), e Instituto Ageu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), Hospital de Câncer de Pernambuco, Universidade Federal de Pernambuco, Hospital de Amor de Barretos e Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

Sobre o câncer de colo de útero – Em 2021, Diretrizes e Metas da Organização Mundial de Saúde (OMS) para 2030 trouxeram a recomendação para a utilização do DNA do HPV como teste de triagem primária, ao invés do exame citopatológico.  O câncer do colo do útero é o quarto tipo mais comum entre as mulheres no mundo, causando 570 mil novos casos em 2018 e sendo responsável por 311 mil mortes no mesmo ano. No Brasil, é o terceiro tipo de câncer mais frequente e é a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres.